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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

À espera do iPhone 5, Apple baixa preço do modelo 4S

Redução nos preços de modelos antigos do iPhone nos Estados Unidos reforça o rumor de que novo aparelho pode ser lançado em 12 de setembro

 Divulgação/Apple
iPhone
Mesmo sem anúncio oficial da Apple sobre o iPhone 5, lojas americanas já baixaram os preços dos modelos antigos e também do atual, o 4S
São Paulo – Nos Estados Unidos, o varejo parece estar na contagem regressiva para receber o iPhone 5. Segundo o Mac Rumors, grandes lojas e operadoras de telefonia móvel já começaram a baixar os preços de modelos mais antigos do smartphone e também do atual, o iPhone 4S.

Pois agora tudo indica que a própria Apple entrou no jogo, em uma atitude que reforça o rumor de que o iPhone 5 pode mesmo ser lançado no dia 12 de setembro. De acordo com o site, a empresa teria dado o “ok” para que suas lojas físicas reduzissem os valores oficiais dos aparelhos. A manobra teria como objetivo igualar o preço da Apple em relação ao que vem sendo oferecido pelo comércio país afora.
O desconto não está sendo anunciado oficialmente e nem todos os estabelecimentos da empresa estão o colocando em prática. Para obtê-lo, os consumidores estariam pechinchando com os vendedores. A ordem da maçã é dar até 49 dólares de abatimento no preço do iPhone 4S. Com isso, o modelo de 16GB passaria a custar menos de 150 dólares, preço válido apenas para aqueles que adquirirem o aparelho com contratos de operadoras americanas.
iPhone 5
O iPhone 5 chegará envolto na mística de ter sido o último a contar com a participação de Steve Jobs, que faleceu em 2011. Desde o começo do ano, muito se especula acerca das novidades que a Apple estaria incorporando ao smartphone.
Rumores indicam que o novo iPhone virá com tela de 4 polegadas (o atual tem 3,5) e apenas 7,6 milímetros de espessura (contra 9,3 mm dos modelos anteriores). Além disso, é possível que a Apple tenha optado por reduzir o tamanho do conector de dados, que passaria a ter 19 pinos.
Já em relação a sua data de lançamento, tudo indica que ele será finalmente revelado no próximo mês e suas vendas, nos EUA, podem começar ainda em setembro. Estima-se que desembarque do iPhone 5 no Brasil aconteça já em novembro.

FONTE EXAME

Chevrolet Classic

Chevrolet Classic
Seria ótimo se todas as famílias tivessem um pequeno popular para as tarefas diárias e um carro maior e mais potente para encarar as estradas nos fins de semana. Mas em geral as restrições orçamentárias fazem com que elas optem por um único veículo, capaz de combinar as duas necessidades. É sob esse ponto de vista que o Chevrolet Classic se destaca.

Versátil, há dez anos o sedã cumpre bem o papel de veículo urbano e estradeiro: o porta-malas acomoda 390 litros, mas não atrapalha na hora de estacionar. O entre-eixos de 2,44 metros oferece espaço apenas adequado a quatro adultos de estatura média, mas o acabamento interno é dos melhores: está um degrau acima dos outros populares mais baratos.

Lançado em 2002 como Corsa Classic, tinha motor 1.0 (60 cv) ou 1.6 (92 cv), mas em 2003 recebeu o 1.0 VHC (70 cv), de bom desempenho e consumo adequado, apesar de ruidoso. Tornou-se flex em 2005 (72/70 cv) e recebeu melhorias em 2009, quando foi rebatizado de VHC E (78/77 cv). O 1.6 a gasolina saiu de linha no final de 2006.

Robusto e confiável, o Classic também é amigo do bolso na hora da manutenção: motor, câmbio, suspensões e freios são velhos conhecidos das oficinas, o que facilita e barateia qualquer reparo. O custo de peças também é baixo e elas são facilmente encontradas na enorme rede da GM. Para comprar o Classic ideal, preste atenção nas versões: a básica é a Life, que trazia como opcionais só ar quente, protetor de cárter e ar-condicionado. A Spirit vinha com direção hidráulica de série e a top Super acrescentava espelhos, frisos e maçanetas da cor do carro, CD player, vidros e travas elétricos, alarme e tapetes de borracha. O modelo foi reestilizado em 2010, com novos faróis, grade e lanternas, e era oferecido só na versão LS, com vários pacotes de opcionais.

Ao menos todos têm painel completo - contagiros, termômetro da água, relógio digital e hodômetro total e parcial. Mas o Classic peca pela idade do projeto: desenho antiquado, ergonomia deficiente e não há opção de airbag, ABS nem encosto de cabeça e cinto de três pontos para o quinto passageiro.


FUJA DA ROUBADA


O VHC a gasoline (fabricado até 2005) sofre de ruídos crônicos no motor, culpa do combustível de má qualidade ou falhas nos pistões, defeito constatado pela fábrica. Na dúvida, descarte o veículo avaliado.


NÓS DISSEMOS
Maio de 2010




>> Confira na edição
"O quadro de instrumentos é completo mesmo na configuração mais simples, com direito a conta-giros e termômetro de água, itens raros entre os populares. A idade avançada do projeto tem prós e contras: o acabamento geral é maduro, de boa qualidade, mas o ‘clima’ da cabine impõe ao motorista uma viagem ao início dos anos 90. (...) Três pessoas atrás e muita bagagem no porta-malas? Isso não é com ele. (...) O motor 1.0 VHC E é o melhor do segmento. Ágil, ele dá um banho na concorrência nas provas de aceleração e de retomada de velocidade e fica na média em consumo urbano - na estrada, porém, é o mais beberrão da turma."


PREÇO DOS USADOS (EM MÉDIA)


VHC

2003: 16 168
2004: 16 982
2005: 18 840
2006: -
2007: -
2008: -

Life flex

2003: -
2004: -
2005: 17 400
2006: 18 302
2007: 18 994
2008: 19 998


PREÇO DAS PEÇAS


Amortecedor dianteiro (cada um)
Original: 245
Paralelo: 230

Pastilhas dianteiras (jogo)

Original: 118
Paralelo: 45

Farol dianteiro comum (cada um)

Original: 332
Paralelo: 130

Para-choque dianteiro

Original: 325
Paralelo: 215

Kit de embreagem
Original: 382
Paralelo: 220


PENSE TAMBÉM EM UM
Renault Logan




Seus filhos estão crescidos e você pretende cair na estrada? Nesse caso, vale a pena gastar um pouco mais e levar um Logan para casa: o longo entre-eixos (2,63 metros, maior que o do Toyota Corolla) é garantia de conforto para até cinco ocupantes, e o porta-malas de 510 litros é o maior do segmento. As 16 válvulas do motor de 1 litro não fazem milagres, mas dão conta de manter o embalo na estrada. A favor do Logan também está o projeto mais moderno, que se reflete na segurança: além da maior rigidez estrutural, ele oferece freios ABS e airbag duplo como opcionais.


ONDE O BICHO PEGA




Correia dentada

O motor VHC não admite descuidos com o estado da correia dentada e do tensionador. Seu rompimento provocará atropelamento das válvulas, exigindo uma cara retífica. Sai mais barato prevenir, gastando cerca de 200 reais entre peça e mão de obra.

Comando de válvulas
Nos Classic fabricados até 2009, o comando atuava diretamente sobre os balancins, provocando desgaste dos cames e comprometendo o levante das válvulas. Leve o veículo a uma oficina de confiança e peça uma avaliação da compressão dos cilindros antes da compra.

Buchas do trambulador
Até 2004, a caixa de marchas usava o tradicional sistema de varão. Com o desgaste das buchas do trambulador, a seleção dos canais da alavanca fica comprometida. O reparo custa em torno de 40 reais.

Infiltração de água
Pode ocorrer por três motivos: falha nas borrachas de vedação das portas, dreno do ar-condicionado entupido ou vazamento no ar quente. Nos dois últimos casos, o conserto pode ser feito em loja de ar-condicionado, com o custo indo de 50 a 200 reais.

Aterramento

Problema crônico da linha GM, o aterramento é falho e, por isso, a corrente acaba fluindo pelo módulo de injeção ou pela bomba elétrica, queimando seus chicotes. O ideal é pedir uma revisão a um bom autoelétrico.


A VOZ DO DONO




"Único popular com bom acabamento, ele é econômico sem sacrificar o desempenho. Encara cidade e estrada com valentia, porém falta o isolamento acústico para conter o barulho a 120 km/h. Seu custo-benefício é ótimo e o gasto com manutenção é baixo, mas cuidado com a rede, que teima em sugerir serviços desnecessários."

Renata Lenzi Meirelles, 30 anos, assistente administrativa, São Paulo (SP)

O QUE EU ADORO

"Vivo na estrada, então a simplicidade mecânica é essencial. Ele agrada na disposição do motor, no câmbio de engate macio e preciso e na robustez da suspensão."

Francisco André Mendes Júnior, 28 anos, consultor, Campo Mourão (PR)


O QUE EU ODEIO


"Meu carro apresentou queda no desempenho e um problema crônico de aterramento, que arria a bateria e causa panes. E nenhuma autorizada resolve."

FONTE 4 RODAS

Fiat Punto



Fiat Punto

O Punto surgiu por aqui em 2007 (já modelo 2008) para brigar no então disputado segmento de compactos premium, caracterizados pelo bom acabamento e diversos itens de conveniência e segurança. A seu favor, apresentava virtudes que já faziam dele um sucesso na Europa - e o sucesso se repetiu no Brasil. Obra de Giorgetto Giugiaro, seu design era aclamado por todos. Em movimento, o Punto agradava pela direção rápida e pelo rodar neutro e confortável, resultado da elevada rigidez do monobloco e do ótimo acerto de suspensão. O acabamento não era luxuoso, mas estava um degrau acima do padrão da família Palio.

Quatro versões foram oferecidas na estreia: 1.4, 1.4 ELX (85/86 cv), 1.8 HLX e 1.8 Sporting (113/115 cv). A básica é a menos indicada para a compra nesse segmento: só tem direção hidráulica, computador de bordo, conta-giros, banco com regulagem de altura e travas e vidros dianteiros elétricos. Ar-condicionado, só na 1.4 ELX, que oferece ainda faróis de neblina e volante com regulagem de altura e profundidade. Vale a pena priorizar opcionais como o High Safety Drive (airbag duplo e ABS) e o Blue&Me, que permite usar celular e rádio com comandos de voz.

Os 1.8 oferecem desempenho melhor, além de opcionais exclusivos: ar digital e seis airbags. O Sporting traz visual mais nervoso, com cintos de segurança vermelhos, volante de couro, pedaleiras e estofamento esportivos, faróis com máscara negra, saias laterais, aerofólio e rodas aro 16. Para quem achava pouco, em 2009 viria o T-Jet, com motor 1.4 turbo de 152 cv (só a gasolina). Nesse ano foram feitas pequenas alterações, como o tanque, que cresceu de 48 para 60 litros. Em 2010, ELX e HLX viraram Attractive e Essence e o 1.8 deu lugar ao Fiat E.torQ 1.6 16V (115/117 cv) e 1.8 16V (130/132 cv).

Na nossa frota de Longa Duração, ele foi aprovadocom ressalvas, graças à perda de compressão nos cilindros ocasionada por carbonização e outros pequenos problemas causados pelo mau atendimento da rede. Poderia ter feito até mais sucesso se tivesse um pósvenda que soubesse lidar com deslizes de qualidade que surgiram (veja em Onde o Bicho Pega).


ONDE O BICHO PEGA


Evite a versão de entrada com motor 1.4: nela o ar-condicionado não era oferecido nem como opcional, o que faz dela um grande mico na hora da revenda.


NÓS DISSEMOS
Setembro de 2007




>> Confira na edição
"Ao volante, o Punto é um autêntico Fiat, no padrão de acabamento, no comportamento e até no cheiro de carro novo que impregna a cabine. No trânsito, sua suspensão é macia como a de um Siena. A direção é rápida, ainda que um pouco pesada nas manobras de estacionamento.(...) Na pista de testes, o Punto se revelou bem mais divertido que os irmãos. isso porque ele é mais bem assentado que o Palio (por causa das maiores bitolas dianteira e traseira e dos pneus aro 15, no lugar de 14) e tem centro de gravidade mais baixo que o Stilo (que é mais alto e pesado). O Punto apresentou ótima dirigibilidade, mantendo-se sob controle mesmo quando provocado."


PREÇO DOS USADOS (EM MÉDIA)


1.4 ELX


2008: 29 985
2009: 31 672
2010: 33 520
2011: 34 960

1.8 Sporting

2008: 36 560
2009: 38 245
2010: 42 360
2011: 44 215


PREÇO DAS PEÇAS

Amortecedor dianteiro (cada um)
Original: 234
Paralelo: 250

Pastilhas dianteiras (jogo)

Original: 246
Paralelo: 70

Farol dianteiro comum (cada um)

Original: 422
Paralelo: 397

Lanternas traseira

Original: 196
Paralelo: 180

Para-choque dianteiro

Original: 576
Paralelo: 300


PENSE TAMBÉM EM UM…



Ele já tem dez anos de carreira, mas estava tão à frente de seu tempo quando chegou ao Mercado que ainda hoje mantém uma legião de admiradores. O Polo mudou muito pouco, mas manteve suas principais virtudes: o motor 1.6 é esperto e o câmbio curto garante a vivacidade do pequeno VW no trânsito urbano. A rigidez torcional e o acabamento são parelhos aos do Punto, o que garante ótima dirigibilidade e elevada sensação de qualidade. Sua manutenção é fácil, devido também à enorme rede de concessionárias, e ainda oferece a versão GT, equipada com o tradicional motor 2.0 de 116 cv.


ONDE O BICHO PEGA




Espelhos retrovisores

Verifique se as lentes estão firmes e se as capas estão bem encaixadas. Nas primeiras unidades era comum a queda das duas peças, que só foi solucionada com a fixação por cola.

Para-choque
Carros expostos ao sol apresentam dilatação excessive entre o para-choque e a carroceria. Vale a pena exigir a troca das capas do para-choque se o veículo ainda estiver coberto pela garantia.

Vidros elétricos
Certifique-se de que eles operam silenciosamente. Se o acionamento for barulhento, peça um desconto: cada máquina de vidro não sai por menos de 200 reais.

Tampa do tanque
Problema crônico, a tampa do bocal fica presa e/ou não fecha direito. É causado por uma falha de projeto do mecanismo e só pode ser solucionado com a troca da tampa, por 150 reais.

Porta-luvas
Outro defeito crônico: a tampa do porta-trecos superior não fecha ou fecha com dificuldade. Uma tampa nova custa cerca de 90 reais.

Motor
O 1.8 Powertrain, da GM, pode apresentar falhas, devido a um defeito no potenciômetro que aciona o corpo de borboleta. Muitas peças foram trocadas em garantia, mas quem não conseguir terá de gastar 200 reais na peça nova.

Cinto traseiro

Houve um recall dos Punto fabricados em 2007 para a troca do fecho do cinto central no banco traseiro. Certifique-se de que o reparo foi realizado.


A VOZ DO DONO




"Um carro muito gostoso de dirigir, com respostas imediatas do motor. Silencioso e estável, transmite segurança e oferece consumo de combustível compatível com o desempenho. Nunca apresentou nenhum problema em três anos de uso. A única ressalva fica para o espaço do banco traseiro, um pouco limitado."

Luis Roberto Silva, 52 anos, representante comercial, São Paulo (SP)


O QUE EU ADORO


"O que mais me agrada é o acabamento interno (o melhor entre todos os Fiat) e a relação entre conforto e estabilidade: o rodar é suave sem ser molenga, firme nas curvas."

Felipe de Lima Lara, 32 anos, policial civil, Piracicaba (SP)


O QUE EU ODEIO

"O banco e a tampa do porta-luvas fazem barulho em lombadas. E a tampa do bocal do tanque às vezes emperra, defeito que meu Punto anterior também tinha."

FONTE 4 RODAS

Veloster equipado com rodas aro 20


 


Marca da Roda: Não Informado
Modelo da Roda:
Não Informado
Aro: Aro 20
Marca do Pneu: Não informado
Medidas do Pneu: 225/30/20
Método de rebaixamento
Suspensão fixa
Acessórios instalados:
não informado

Estreia sem traumas

Conheça os erros técnicos e as gafes de quem está começando a malhar na academia. E inicie uma nova vida com estilo
Erros na dieta
Exagerar na proteína no pós-treino
Em vez de músculos, é mais provável você ganhar uma diarreia. O organismo tem uma capacidade determinada de absorção diária de proteína que varia de 1 a 2 gramas por quilo do peso corporal. “O mais importante é reverter o processo de degradação muscular a partir da normalização da glicemia e da liberação de insulina. Isso é promovido de maneira mais eficiente consumindo carboidratos. Só depois disso é que o corpo vai pensar em construir massa muscular”, explica Mariana Klopfer, membro do Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicado à Atividade Motora da Escola de Educação Física da USP.
Entupir-se de suplementos
“Na fase de adaptação, a suplementação é desnecessária, pois vai fornecer nutrientes de forma excessiva. Você ganhará gordura e sobrecarregará fígado e rins”, diz Graziela Friedler, doutoranda em Metabolismo, Nutrição e Sistema Imunológico de Atletas pela USP.
Treinar sem comer
Esse é um erro clássico entre aqueles que querem emagrecer. “A pior atitude para perder gordura é malhar assim, pois o metabolismo depende da presença de carboidratos. Coma algo antes do treino, nem que seja uma fruta ou uma barra de cereais”, afirma Mariana.
Erros de comportamento


Deixar o aparelho suado
Passe um pano ou uma toalha no aparelho de musculação quando terminar de usá-lo. “Fungos, vírus e bactérias podem estar presentes no nosso suor e transmitir doenças”, diz o dermatologista Francisco Fernando Bezerra, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Soltar gases
Muitos dos malhadores que fazem uso de suplementos viram verdadeiras usinas de puns. “Durante o exercício, o ritmo intestinal fica acelerado por causa de forças mecânicas resultantes da contração muscular e de alterações hormonais, e isso pode despertar a vontade de soltar gases”, explica a nutricionista Graziela Friedler. Para evitar o problema, não abuse do consumo de proteínas (em geral, elas têm um tempo de digestão mais lento que os carboidratos) e de fibras antes do treino, ingira bastante líquido e, se possível, dê uma passada no banheiro para se aliviar. Bom, caso você cometa mesmo o “crime”, olhe para o lado, fingindo estar à procura do “verdadeiro” culpado.
Repetir a roupa suja
Se você é daqueles que vestem a mesma camiseta por três dias seguidos, não estranhe se os outros fizerem cara feia quando você levantar os braços. “As bactérias que causam o mau cheiro se reproduzem rapidamente em um tecido suado, principalmente se ele for de algodão”, afirma Bezerra. Caso não dê para lavar a peça, ao menos a deixe no sol para secar. Para evitar inimigos, opte por tecidos com tecnologia dry-fit, que controlam a umidade.
Dar berros
“É uma estratégia de motivação, mas muitos gritam ao puxar peso para chamar atenção”, diz Sâmia Hallage, doutora em psicologia experimental pela USP. Já que você não está com 200 quilos nas costas, dose a vibração sonora.
Não revezar o uso do aparelho
Por mais que você queira treinar a jato, não infrinja um dos principais códigos de boa convivência em território “acadêmico”. “É perfeitamente possível que até três pessoas se revezem no aparelho, sem que haja prejuízo para o treino delas”, diz Mauro Cardaci.
Pensar que o secador é seu
“Tivemos de encurtar o fio do secador de cabelo para que os caras não o usassem para secar a bunda, o saco e até as frieiras no pé”, diz João Carlos Freitas, coordenador da Academia Wet, em São Paulo. Ou seja: secador, na academia, só para a cabeça – a de cima.
Querer conversar demais
Tenha certeza de que a pessoa com a qual você puxou papo está mesmo a fim de – da sua – conversa. “Muita gente, por exemplo, evita a academia da empresa para não ficar falando de trabalho”, diz Renato Ricci, especializado em coach executivo.

Adaptar a vestimenta
“Tive um aluno que esqueceu o short e quis correr na esteira vestindo sunga”, conta Carlos Klein, personal trainer e diretor técnico da assessoria esportiva Núcleo Vida, em São Paulo. Tem também aqueles que aparecem de calça jeans e sapatênis para treinar. Não dá! Correr com um calçado inapropriado pode acabar numa lesão.
Deixar os pesos desorganizados
Cuide dos acessórios da academia como se fossem parte da sua casa. Largar os pesos espalhados pelos cantos ou nas barras pega mal, porque alguém terá de colocá-los no lugar. “Você vai atrapalhar o tempo de treino das pessoas”, alerta Munir Moughalabie, proprietário e coordenador da academia Estúdio M, em São Paulo. Mais: vai ainda queimar seu filme com as gatas.
Olhar-se no espelho excessivamente
Pegue leve com as poses em frente ao espelho. “Durante o treino, os músculos aumentam de volume por causa do aporte sanguíneo, mas isso se normaliza mais tarde”, diz Mauro Cardaci, coordenador de musculação da Fórmula Academia, em São Paulo. “Esse comportamento narcisista acaba fazendo a pessoa parecer ridícula”, avalia a consultora de estilo e de marketing pessoal Ligia Marques.
Abrir mão da cueca
Imagine o desconforto que um fulano causa ao abrir as pernas na cadeira adutora e expor seu saco aos olhos de todos. Não há marketing pessoal que resista. “Nenhuma mulher gosta de ser intimada a ver anexos sem estar diretamente interessada neles”, completa Ligia Marques, autora do livro Sem-Noção (Matrix Editora, 209 págs.).
Erros no treino
Subestimar os aparelhos
Muitos iniciantes ignoram a explicação do instrutor sobre o funcionamento dos aparelhos, ou nem mesmo se preocupam em checar ou usar travas e presilhas. Resultado: aquele barulhão de pesos caindo, bancos descendo com tudo e eventuais lesões. “Toda semana alguém cai na esteira”, diz João Carlos Freitas. Vá com calma e não se intimide em pedir ajuda ou explicação.
Ignorar o aquecimento
Se a intenção é ir direto para o ferro – “porque o que eu quero é ficar forte” -, saiba que o risco de lesão aumenta. O aquecimento “lubrifica” as articulações. Dez minutos na esteira são suficientes para isso.
Focar apenas alguns músculos
Por mais que você queira enfatizar o peitoral, entenda que os grupos musculares agem em conjunto. Valorizar demais determinado segmento cria desequilíbrios musculares, que afetam sua postura e geram outros problemas físicos.
Não traçar objetivos
Você quer emagrecer, encorpar, ficar mais definido? Estabelecer metas, além de mantê-lo motivado, também auxilia na avaliação e na precisão do treino.
Burlar o programa estipulado
O cara recebe o treino e o acha insuficiente. Em vez de conversar com o professor, aumenta as séries e os exercícios por conta própria e chega a ficar três horas na academia. “No começo, o treino é curto e de pouca intensidade justamente porque é preciso passar por uma adaptação, principalmente para preparar as articulações”, justifica Carlos Klein.
Treinar dolorido
“Essa dor serve para alertar que algo está errado”, diz Alexandre Dias Lopes, professor do programa de mestrado em fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). Ela é sinal de que você pegou peso além da conta. E, caso o incômodo demore a passar ou piore durante os treinos seguintes, pode ser uma lesão.
Imitar o bombadão
“Cada programa tem especificidades para atender aos objetivos do praticante, cuja condição física é particular”, diz Munir Moughalabie. Copiar o fortão ao lado pode trazer complicações físicas. “Treinos complexos requerem uma consciência corporal e uma propriocepção (a percepção do próprio corpo no espaço) que o iniciante não tem”, diz Klein.
Comece certo
Carlos Klein elaborou este treino de adaptação para você (ele deve ser seguido no seu primeiro mês de academia, três vezes por semana). Faça três séries de 15 repetições (carga leve) de cada exercício nesta sequência. Descanse por 30 segundos entre as séries.
• Aquecimento (dez minutos de esteira ou bicicleta)
• Chest press (peito)
• Cadeira extensora (pernas)
• Pulley frente (costas)
• Cadeira flexora (pernas)
• Elevação lateral (ombros)
• Reto abdominal (abdome)
• Alongamento leve (cinco minutos)

FONTE MENSHEALTH

1 halter, 650 músculos

Com apenas um peso, você trabalha o corpo inteiro em 15 minutos
Dê cara nova a seu treino: em vez de dois halteres, use somente um. Nesta sequência, você não precisa contar repetições, o que aumenta seu foco na postura e dispara mais fibras musculares. Para completar o circuito, dedique 45 segundos para cada exercício. Descanse por um minuto. Repita duas ou três vezes.
Dica: Comece com um halter de 7 quilos. Aumente à medida que progredir, sem precisar descansar entre os exercícios.
1 – Lenhador
Com os braços quase retos e uma distância um pouco maior que a largura dos ombros entre os pés, segure um halter acima do ombro direito. Flexione os joelhos e gire o torso vigorosamente para a esquerda, descendo os braços no mesmo sentido. Quando as mãos passarem pelo tornozelo esquerdo, faça o movimento contrário. Troque de lado. Mantenha o abdome firme para evitar lesões.
2 – Agachamento com braços para a frente
Com uma distância um pouco maior que a largura dos ombros entre os pés, segure um halter pelas extremidades na frente dos olhos. Pressione
o halter e, ao mesmo tempo, empurre o quadril para trás, flexionando os joelhos até as coxas ficarem paralelas ao chão. Pare e suba.
3 – Para a frente e para cima
Com uma distância similar à largura dos ombros entre os pés, segure um halter pelas pontas e mantenha-o próximo ao peito. Pressione
suas extremidades ao empurrá-lo para a frente e para cima (até a altura dos olhos) até os braços ficarem retos. Pare e retorne à posição inicial, aproximando as escápulas.
4 – Remada com toalha
Prenda uma toalha ao redor do halter. Segure uma ponta da toalha com cada mão, mantenha uma distância similar à largura dos ombros entre os pés e flexione levemente os joelhos. Flexione na altura do quadril, deixe a lombar reta e abaixe o tronco até ficar quase paralelo ao chão. Puxe as pontas da toalha até a lateral do abdome. Pare e retorne à posição inicial.

FONTE MENSHEALTH

Rúgbi

O bê-a-bá do esporte
Se você continua achando que ele é ilustre desconhecido, saiba que a Copa do Mundo do esporte (sim, eles têm uma só para si) é o terceiro maior evento do mundo, atrás apenas do Mundial de Futebol e das Olimpíadas. Aliás, o esporte volta a figurar entre os olímpicos justamente no Rio, em 2016.
PARA COMEÇAR Dois times, de 15 ou sete jogadores, buscam fazer o maior número de pontos. É permitido fazer um Try (atravessar o campo
adversário inteiro com a bola nas mãos), que vale três pontos, ou marcar com chutes livres ou de conversão – para isso, basta acertar de longe a
bola entre o travessão. Seria tudo muito fácil se não existisse uma defesa pronta para pular em cima do jogador (literalmente) e uma pequena regra: ele pode correr com a bola, mas só pode passá-la para os companheiros que estão atrás de si.
OS BENEFÍCIOS O rúgbi é um esporte que demanda muita força. Mas, se você não é exatamente um paredão, tudo bem, existem posições perfeitas para quem é menor e veloz. De qualquer maneira, prepare-se para ganhar muita força nas pernas – são elas que aguentam todo o seu peso e o dos adversários que você bloquear – e no abdome. E, apesar da fama de bruto, o esporte é ideal para se fazer amigos e aprender a ficar bem calminho – rusgas e reclamações são severamente punidas no jogo, garante Diego Lopez, jogador da seleção brasileira de rúgbi.
FIQUE ESPERTO Fugir de 15 caras que querem tomar a bola de você exige muitos dribles, e é justamente nas mudanças rápidas de direção que
aumenta o risco de torções no tornozelo. “Para prevenir as lesões na região, aposte nos exercícios que dão força aos membros inferiores para reforçar os músculos que estabilizam essa parte do corpo”, aconselha Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

FONTE MENSHEALTK