O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa com 54 mil adultos em 27 capitais do país e concluiu que o percentual de homens adultos com diabetes cresceu de 4,4% em 2006 para 5,2% em 2011. Quem coletou os dados foi o Vigitel 2011, inquérito telefônico anual que investiga hábitos de vida e fatores de risco entre maiores de 18 anos.
Segundo o Ministério, a tendência da alta se explica pelo crescimento dos diagnósticos e dos fatores de risco da doença, como a obesidade e o envelhecimento da população e enquanto a curva feminina se manteve estável, a dos homens aumentou. Uma das explicações é que os homens estão mais presentes nos consultórios médicos.
Com esses dados, vale ficar esperto com a sua saúde. Por isso, fique de olho em seus hábitos e sintomas suspeitos, afinal, a diabetes é uma doença que afeta 230 milhões de pessoas no mundo inteiro e que age silenciosamente no organismo.
Passo 1: entenda a doença
Diabetes mellitus é uma condição de saúde caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. O tipo 1 costuma aparecer na infância ou na adolescência. O tipo 2 – o mais comum – se desenvolve a partir dos 40 anos.
Passo 2: as causas
Predisposição genética, obesidade e sedentarismo – esse trio é explosivo para a saúde e dá pistas de quem corre risco de ter o tipo 2. E aí também está a resposta para o alto índice de diabéticos no mundo. “A doença é um reflexo de hábitos pouco saudáveis que temos hoje em dia, como falta de exercícios e alimentação desequilibrada”, alerta o médico Alexandre Hohl, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Passo 3: escape dela
Fique atento aos sintomas que são: sede exagerada, vontade constante de urinar, fome além do normal, perda de peso e fadiga inexplicável. Porém, em alguns casos, os alertas enviados pelo corpo são muito sutis ou passam despercebidos pelos pacientes.
Por isso, se você tem mais de 40 anos faça exames periódicos.
No caso de quem tem diabetes, fique esperto com os três passos vitais: adotar uma dieta equilibrada, manter o peso na linha e praticar exercícios físicos regularmente. Os diabéticos também precisam monitorar constantemente a glicose no sangue. E, dependendo do caso, é necessário utilizar medicamentos orais ou recorrer à insulina para manter as taxas equilibradas.
Sem tratamento a diabetes pode atuar livremente e até provocar consequências graves como cegueira, insuficiência renal, infarto do miocárdio e amputações e disfunção erétil.

FONTE MENSHEALTH