Ex-atacante revela que sugeriu os nomes para o cargo de técnico do Rubro-Negro
Por Ricardo Gomes, da PLACAR
A crise interna do Flamengo é vista com surpreendente serenidade por
Nunes, artilheiro do Rubro-Negro na década de 80. Para o ex-atacante, o
Fla só reencontrará a trilha do sucesso se mantiver a calma.
“Tem que ter os pés no chão. O Joel era um tremendo treinador, um
cara vitorioso, mas ele vive de resultados. Espero que o Flamengo saia
rapidamente dessa fase. E, para isso, precisará ter tranquilidade”,
doutrinou Nunes, que hoje atua longe dos campos: trabalha na Prefeitura
de Macaé-RJ.
Sobre a definição do novo treinador, que deve ser anunciada na
quarta-feira, segundo previsão do diretor de futebol Zinho, Nunes
revelou que três dos nomes aventados pela direção do Fla tiveram a sua
benção. “Fui eu quem recomendou os três nomes mais prováveis para o
cargo (de técnico do Flamengo). Sugeri o Dorival Júnior, o Marcelo
Oliveira (atual comandante do Coritiba) e o Levir Culpi (parado desde
que deixou o Cerezo Osaka-JAP, em 2011). Vejo os três com perfil para
assumir. A imprensa tem falado muito do Dorival. Vamos ver.”
Um dos setores mais criticados do Flamengo é o de criação, carente
desde a saída de Ronaldinho Gaúcho para o Atlético-MG. Para Nunes, o
Rubro-Negro tem à vista uma grande chance de preencher essa lacuna na
armação. E é justamente com um jogador que, aparentemente, não deve
ficar muito tempo em seu clube de criação. “Fala-se muito que o Flamengo
precisa de um (camisa) 10. Se eu fosse o presidente do Flamengo, traria
o Ganso.”
Se sonha com Ganso, Nunes, por outro lado, não esquece do lema de que
‘craque se faz no Flamengo’. De acordo com o ex-atacante, o clube
precisa apoiar a garotada que acaba de emergir para o time de cima,
casos de Mattheus, Adryan e Thomás. “Endosso qualquer investimento na
base. Eles são o futuro do Flamengo. Só que tem que colocar aos poucos,
assim como aconteceu com o Zico.”
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